A política e a fé caminham juntas em muitos municípios do Brasil, mas, em Messias, Alagoas, essa relação acaba de sofrer um abalo. O prefeito da cidade, Marcos Silva, foi disciplinado pelo pastor da Assembleia de Deus, denominação à qual é membro, depois que veio à tona a informação de que ele teria um caso extraconjugal.
O escândalo se intensificou quando se soube que a amante estaria grávida, o que agravou ainda mais a situação do prefeito dentro da igreja. Embora sua esposa tenha optado pelo perdão, isso não foi suficiente para evitar a punição eclesiástica. Na Assembleia de Deus, casos como esse são frequentemente tratados com medidas disciplinares, que podem incluir afastamento de atividades ministeriais e restrições na participação dos cultos.
No entanto, o prefeito – que também é cantor gospel e costuma se apresentar na igreja – não recebeu bem a decisão. Segundo fontes ligadas à congregação, ele chegou a discutir com o pastor responsável, demonstrando resistência à disciplina imposta. A atitude gerou desconforto dentro da comunidade evangélica local, onde o caso rapidamente se espalhou e virou o principal assunto entre os fiéis.
O Fuxico Gospel tentou contato com Marcos Silva, mas o gestor não se encontra na cidade e não respondeu às tentativas de contato.
Para alguns, a disciplina imposta pelo pastor reforça a autoridade da instituição sobre seus membros. Para outros, o embate entre o prefeito e a igreja pode comprometer sua imagem entre os eleitores evangélicos, segmento crucial para sua base de apoio.