Gabriele Kuby, socióloga e escritora cristã de 81 anos, fala sobre sexualidade e gênero em suas obras, e afirmou que a “revolução sexual” causou danos extensos às pessoas.
Conhecida por suas visões tradicionais sobre sexualidade e gênero, a autora – que se converteu ao cristianismo anos atrás, – atribui sua mudança de perspectiva ao seu processo de conversão.
Ela revela que, inicialmente, jamais imaginou que seu primeiro livro alcançaria um sucesso internacional, sendo traduzido para dezoito idiomas, o que a inspirou a seguir escrevendo.
Seu livro mais conhecido, A Revolução Sexual Global: A Destruição da Liberdade em Nome da Liberdade (The Global Sexual Revolution: The Destruction of Freedom in the Name of Freedom), aborda a revolução sexual e seus impactos na sociedade moderna.
Em seguida, Kuby publicou A Geração Abandonada (The Abandoned Generation), obra que apresenta uma visão crítica dos resultados dessa revolução. No podcast do Christian Network Europe (CNE), ela afirmou: “Este livro mostra os frutos do que foi semeado na revolução sexual”.
Gabriele Kuby é categórica ao afirmar que a revolução sexual, que prometia prazer e liberdade, falhou em cumprir suas promessas. Ela descreve a liberdade gerada por esse movimento como uma “mentira completa” e afirma que ele tem causado um afastamento tanto de Deus quanto de si mesmos.
Além disso, a autora aponta para uma crise entre os jovens, destacando dados alarmantes sobre saúde mental, como o fato de 40% dos jovens estarem lidando com pensamentos suicidas e a perda generalizada da alegria de viver. Ela observa também que muitas mulheres jovens não conseguem encontrar satisfação na maternidade, o que, segundo ela, resulta em um “suicídio demográfico.”
Essas questões foram discutidas por Kuby recentemente, durante sua participação na conferência ECCEN (European Conference for Christian Education in the Netherlands), em Apeldoorn.
Ao longo do evento, ela compartilhou suas preocupações sobre a situação atual do mundo e propôs uma solução: um “relacionamento vivo com Jesus Cristo”.
Kuby, que se considera cristã católica, destacou as raízes do seu Cristianismo, mencionando que, na Baviera, região sul da Alemanha, onde nasceu, não havia sequer a opção de se tornar evangélica. Apesar de sua orientação católica, seus livros receberam grande aceitação entre os protestantes conservadores.
