Operações em Porto Velho e Cacoal reforçam combate a ligações clandestinas e ao furto de cabos que ameaçam a população e o fornecimento de energia.
O combate ao furto de energia elétrica em Rondônia ganhou reforço na última sexta-feira (26) e terminou com oito prisões em flagrante. As ações aconteceram em Porto Velho, com seis prisões e duas em Cacoal, revelando tanto a prática de ligações clandestinas quanto o furto de cabos da rede elétrica.
Porto Velho: operação Restituir 3.0
Na capital, a Operação Restituir 3.0, conduzida pela Polícia Militar, resultou na detenção de seis pessoas. Elas foram flagradas realizando ligações clandestinas, conhecidas como “gatos”, e conduzidas ao Departamento de Flagrantes. A prática, além de criminosa, representa sério risco à vida dos envolvidos.
Cacoal: furto de cabos com risco à rede elétrica
Em Cacoal, a situação envolveu maior risco à rede elétrica. Após denúncias de moradores da zona rural, equipes da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio e da Delegacia de Operações Especiais, com apoio da Polícia Militar, flagraram dois homens retirando cabos da rede. Foram furtados cerca de 1.200 metros de condutores, o que poderia comprometer o fornecimento de energia na região.
Perigos e prejuízos do furto de energia
A Energisa Rondônia reforçou que o furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal e traz riscos diretos à vida, podendo causar choques elétricos fatais. Além disso, o prejuízo atinge toda a população, seja pela instabilidade no fornecimento, seja pelo aumento nos custos da energia. A concessionária destaca que a denúncia é a principal forma de combater essas práticas, garantindo sigilo total ao denunciante.
Ação conjunta e conscientização
As operações demonstram a importância da atuação conjunta entre polícia e concessionária para proteger a população e manter a segurança do fornecimento de energia. Mais do que uma ação policial, trata-se de um alerta para que a comunidade compreenda os riscos e os prejuízos do furto de energia e colabore para a prevenção de novos casos.
Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Divulgação