Uma mulher residente no estado do Tennessee, Estados Unidos, reconsiderou a decisão de interromper uma gravidez, mediante aborto, após receber aconselhamento telefônico em um centro de apoio à gestação, conforme relato publicado pela CBN News.
Lauren e seu marido, David, enfrentavam circunstâncias adversas quando confirmaram a gestação em março de 2020. “Descobri que estava grávida cerca de duas horas antes do tornado chegar. Estávamos em East Nashville e tudo o que eu conseguia pensar naquele momento era: ‘Minha vida acabou’”, declarou Lauren à emissora.
O casal, que não planejava a parentalidade imediata, viu sua situação agravar-se com a chegada da pandemia de COVID-19. “Na semana seguinte, em questão de dias, a Covid chegou e meu marido perdeu o emprego”, detalhou Lauren. Apesar de frequentarem regularmente uma comunidade cristã, o casal considerou o aborto como solução para a crise.
O isolamento social aprofundou sua solidão: “Eu não tinha ninguém com quem conversar. A maioria das minhas amigas é cristã, e eu não queria ser julgada por isso. Minha mãe também é cristã, então eu não poderia contar a ela. Foi uma época muito solitária”.
Em meio a dilemas morais, Lauren contactou o Centro de Atendimento à Gravidez local. Sua conversa com a voluntária Rachel prolongou-se por sessenta minutos. “No fundo, eu sabia que o aborto era pecado. Eu tive que me desafiar: ‘Está tudo bem? E por que essa vida inocente seria tirada só porque eu não me sinto pronta?’”, reflexionou.
A gestante acrescentou: “Falar sobre isso com alguém trouxe luz e me ajudou. No fim das contas, eu entendi que aquela criança importava”. O acompanhamento resultou na decisão de continuar com a gravidez.
Em novembro de 2020, o casal deu à luz Jesse Wells. Sobre a experiência parental, Lauren afirmou: “Quando descobri que estava grávida, pensei que minha vida tinha acabado porque eu era muito egoísta. Agora, tendo um filho, meu objetivo é que meu filho ame o Senhor”.
Ela finalizou declarando que a paternidade “mudou nossos corações” e que “Deus sabia do que precisávamos”.