Operação Pague a Conta apura crimes de peculato na Baixada Fluminense.
Imagine confiar seus recursos a uma instituição financeira, apenas para descobrir que parte deles foi desviada por quem deveria zelar por sua segurança. Esse é o cenário que a Polícia Federal está investigando na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. A operação, batizada de “Pague a Conta”, mira uma lotérica que, segundo a Caixa Econômica Federal, deixou de repassar mais de R$ 1 milhão.
Mandados cumpridos e sigilos quebrados
Nesta quarta-feira (1º), agentes federais cumpriram mandado de busca e apreensão na residência da investigada, localizada em Duque de Caxias. Foram recolhidos dois celulares, um tablet, documentos e um carro modelo 2025 avaliado em mais de R$ 100 mil. Além disso, a Justiça autorizou a quebra dos sigilos bancário e telemático da suspeita, visando rastrear movimentações financeiras e identificar possíveis cúmplices.
Histórico de irregularidades
As investigações tiveram início em 2024, após uma notícia-crime apresentada pela Caixa Econômica Federal. A denúncia aponta que a permissionária da lotérica teria deixado de repassar valores de apostas e serviços prestados, configurando o crime de peculato. A operação busca esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos.
Reflexão sobre confiança e responsabilidade
Este caso nos leva a refletir sobre a confiança depositada em instituições que lidam com nosso dinheiro. Quando essa confiança é quebrada, o impacto vai além do financeiro; ele atinge a própria base da relação entre cidadão e serviço público. Esperamos que as investigações avancem e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados, para que episódios como este não se repitam e a confiança da população seja restaurada.
Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Divulgação/Polícia Federal