A ex-pastora Luciana Alvim, que foi casada com o pastor Leonardo Alvim, publicou um vídeo em suas redes sociais no qual relata ter sido coagida a participar de uma suposta campanha para denegrir a imagem de líderes da Igreja do Evangelho Quadrangular.
Entre os nomes citados está o do presidente nacional da denominação, pastor Mário de Oliveira. O conteúdo, divulgado inicialmente na última quarta-feira, obteve ampla circulação em veículos especializados em notícias gospel, como os portais Fuxico Gospel e Diário de Minas. As afirmações contidas no material são de inteira responsabilidade de Luciana Alvim.
Declarações da ex-pastora
Em um depoimento de aproximadamente doze minutos, Luciana Alvim descreve ter sido manipulada e, posteriormente, abandonada após o término de seu casamento. Ela afirma que o ex-marido, pastor Leonardo Alvim, utilizou sua imagem e sua posição religiosa para prejudicar a reputação da igreja e de seus ministros.
Durante a gravação, ela dirige um pedido de perdão à denominação e aos pastores mencionados.
“Reconheço que fui instrumentalizada em um esquema concebido para atacar uma instituição que, em toda a minha trajetória, só me proporcionou bênçãos”, declarou Luciana.
Antecedentes do caso
A publicação do vídeo ocorre em um contexto de crescente discussão na comunidade evangélica sobre o assunto. Na semana anterior, circularam amplamente prints atribuídos a conversas entre Leonardo Alvim e Helen Bianca Rabelo.
Nessas mensagens, são feitas menções a valores financeiros elevados, campanhas de arrecadação online e a suposta destinação de recursos para custear procedimentos estéticos. A divulgação desse material intensificou as reações entre fiéis e levantou questionamentos públicos sobre as reais motivações por trás das acusações direcionadas à liderança da Quadrangular.
Situação processual
Em sua exposição, a ex-pastora declarou que não teve acesso a quaisquer evidências materiais que corroborassem as alegações contra o pastor Mário de Oliveira.
Ela afirmou que os órgãos competentes, incluindo o Ministério Público e a Polícia Civil, arquivaram as investigações devido à ausência de provas concretas. Esta redação não conseguiu verificar de forma independente o andamento ou a conclusão de eventuais processos judiciais relacionados ao caso.
Pedido de desculpas
Ao longo do vídeo, Luciana Alvim dirigiu-se nominalmente à Igreja do Evangelho Quadrangular, ao pastor Mário de Oliveira, à pastora Bianca e a diversos outros líderes, pedindo publicamente perdão.
Ela definiu a campanha de difamação como um “projeto movido por intenções malignas de vingança, egocentrismo e orgulho”, que, em sua avaliação, causou danos à fé de inúmeros fiéis e buscou macular a trajetória da denominação religiosa.
O material completo está disponível em seu perfil oficial no Instagram.
As informações foram extraídas do vídeo publicado pela própria Luciana Alvim em suas redes sociais, com a repercussão do fato sendo atestada pelas reportagens dos portais Fuxico Gospel e Diário de Minas.