O pastor e cantor Marvin Winans, vencedor do Grammy e líder da Perfecting Church, em Detroit, Michigan, recebeu críticas nas redes sociais após a divulgação de um vídeo em que aparece repreendendo uma fiel durante um culto por sua oferta ser inferior a US$ 2 mil.
O episódio ocorreu no domingo, durante o chamado “dia de doações”, realizado para arrecadar recursos destinados à construção de um novo templo da igreja.
Durante a celebração, os participantes formaram uma fila para anunciar publicamente o valor de suas contribuições. Winans havia solicitado que os fiéis doassem US$ 1.000 e, em seguida, recolhessem mais US$ 1.000 entre familiares e amigos. Ao chegar a vez da fiel Roberta McCoy, acompanhada do filho, ela declarou ter doado US$ 1.000 e arrecadado US$ 235 adicionais.
O pastor, então, observou que o valor não correspondia à instrução inicial. “São só US$ 1.200”, disse Winans, antes de acrescentar: “Vocês não estão ouvindo o que eu estou dizendo. Se vocês têm mil mais mil…”. Quando McCoy respondeu que “iria trabalhar nos outros 800”, ele afirmou: “Não foi isso que eu pedi para você fazer”, provocando risadas e aplausos da congregação.
Explicação
Em entrevista à WXYZ-TV Detroit, Winans afirmou que o caso foi resultado de um mal-entendido. Segundo ele, o objetivo era organizar a ordem das ofertas e não repreender ninguém. “Eu estava chamando as pessoas aos poucos porque toda a igreja estava participando, e não queríamos que as mães e os idosos ficassem de pé. Tivemos alguém que veio no momento errado, e eu apenas corrigi”, explicou.
A fiel Roberta McCoy, membro da igreja desde 2013, confirmou que o pastor se desculpou pessoalmente após o culto e negou ter se sentido ofendida. “Fui corrigida por ter ido à frente na hora errada”, declarou à emissora local.
Quem é o pastor?
Marvin Winans é integrante de uma família tradicional da música gospel norte-americana e fundador da Perfecting Church, instituição conhecida por sua atuação comunitária em Detroit.
Em 2018, o pastor também ganhou destaque na imprensa ao ser processado por uma ex-funcionária que alegou ter sido demitida por se recusar a pagar o dízimo. O processo, movido no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Leste de Michigan, foi encerrado em 2021, após acordo entre as partes.
O episódio recente recolocou o líder neopentecostal no centro de uma nova polêmica.









































