O governo dos Estados Unidos elevou o tom em suas declarações sobre a situação na Nigéria, onde existe um genocídio de cristãos, designando formalmente o país africano como “país de preocupação especial” em função de relatos de perseguição religiosa e ataques a comunidades dos seguidores de Jesus.
A medida ocorre em meio a registros de centenas de mortes em incidentes atribuídos a grupos extremistas. Em pronunciamento no sábado, 1º de outubro, o presidente norte-americano Donald Trump descreveu a situação como “inaceitável” e afirmou que os Estados Unidos não poderiam permanecer “de braços cruzados”.
Trump informou ainda ter determinado ao Departamento de Guerra que se prepare para uma eventual ação militar “rápida” caso a Nigéria não contenha a violência.
Em coletiva de imprensa realizada na terça-feira, 4 de outubro, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, detalhou medidas concretas, segundo a Fox News.
“Se o governo nigeriano continuar permitindo o assassinato de cristãos, os Estados Unidos irão parar imediatamente toda a ajuda e assistência à Nigéria e poderão tomar medidas para eliminar os terroristas islâmicos que estão cometendo estas horríveis atrocidades”, declarou.
Organizações de direitos humanos e líderes religiosos locais têm documentado ataques sistemáticos a comunidades cristãs, frequentemente atribuídos a milícias identificadas como extremistas islâmicos.
Do lado nigeriano, o governo liderado por Bola Tinubu mantém a posição de rejeitar a caracterização de perseguição religiosa generalizada que resulta em genocídio de cristãos.
Analistas internacionais avaliam que a postura adotada pelos EUa pode alterar significativamente as relações bilaterais e influenciar a dinâmica de segurança na região ocidental da África.









































