A programação iniciou com os ensaios técnicos e tem sua abertura oficial na sexta-feira (14), às 20h
A cidade de Guajará-Mirim vive dias de emoção, com cor e tradição no Duelo na Fronteira 2025, que acontece de 12 a 17 de novembro, no Bumbódromo Márcio Menacho, com entrada gratuita. O evento é realizado pelo governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), em parceria com a Prefeitura de Guajará-Mirim e a Associação Cultural Waraji, detentora do patrimônio cultural.
A programação iniciou com os ensaios técnicos e a abertura oficial acontece nesta sexta-feira (14), às 20h, com a apresentação de um boi-bumbá mirim, seguida pelo Boi-Bumbá Malhadinho. No sábado (15), quem brilha na arena é o Flor do Campo, e no domingo (16), as apresentações se invertem, com o Flor do Campo abrindo a noite e o Malhadinho encerrando a disputa. A apuração das notas será realizada na segunda-feira (17), marcando o encerramento de mais uma edição do festival.
ITENS JULGADOS
Durante as apresentações, 21 itens oficiais são avaliados por uma comissão de jurados. Cada um possui critérios técnicos e artísticos específicos, que valorizam a criatividade, o domínio de arena, a fidelidade ao tema e a força da tradição popular. Os apresentadores da arena anunciam cada item por número, uma tradição que ajuda o público a acompanhar o julgamento em tempo real.
Veja abaixo a lista completa dos itens julgados:
- Apresentador – mestre de cerimônia do espetáculo, responsável por conduzir o show com carisma, dicção e domínio de público.
- Levantador de Toada – voz principal do boi, conduz o ritmo e a emoção das apresentações.
- Batucada ou Marujada – base rítmica e coração sonoro do espetáculo, garantindo a cadência e o ritmo das toadas.
- Ritual Indígena – encenação artística inspirada nos ritos xamânicos da Amazônia, com teatralidade e autenticidade.
- Porta-Estandarte – símbolo em movimento do boi, com leveza e sincronia entre o bailado e o estandarte.
- Amo do Boi – dono da fazenda e figura tradicional que improvisa versos e conduz o enredo da noite.
- Sinhazinha da Fazenda – representa a doçura, graça e elegância da filha do fazendeiro.
- Rainha do Folclore – simboliza a força e a beleza da cultura popular com desenvoltura e simpatia.
- Cunhã-Poranga – moça guerreira e guardiã da floresta, representa a força feminina e a ancestralidade amazônica.
- Boi-Bumbá Evolução – o grande símbolo do espetáculo, que deve se mover com leveza e encenação realista, acompanhado de Pai Francisco e Mãe Catirina.
- Toada (Letra e Música) – base musical do festival, avaliada pela melodia, métrica e conteúdo cultural.
- Pajé – o curandeiro sagrado da tribo, com forte expressão corporal e domínio de cena.
- Tribo Indígena Masculina – grupo coreográfico que representa a força e a sincronia dos guerreiros da floresta.
- Tribo Indígena Feminina – representação das mulheres da tribo, com coreografia, cor e expressividade próprias.
- Tuxauas – chefes das tribos, avaliados pela criatividade, originalidade e fidelidade ao tema da noite.
- Alegoria – estrutura artística e visual que compõe o cenário do espetáculo, destacando beleza e funcionalidade.
- Lenda Amazônica – encenação teatral que retrata o imaginário e as tradições do povo amazônico.
- Vaqueirada – guardiã do boi, símbolo da tradição, ritmo e sintonia nas coreografias.
- Galera – a vibração da torcida que contagia a arena com energia e empolgação.
- Organização e Conjunto Folclórico – harmonia entre os diversos itens, ritmo e coesão geral da apresentação.
- Coreografia – movimento e expressão corporal de todos os participantes, avaliando ritmo e criatividade.
PONTUAÇÃO

A apuração das notas será realizada na segunda-feira (17), marcando o encerramento de mais uma edição do festival
O presidente da Associação Cultural Waraji, Paulo Santos, explicou como funciona a avaliação técnica. “Cada item é avaliado com base em méritos e elementos comparativos, de acordo com sua categoria: individual, coletivo ou artístico. A soma das notas de todos os itens define o campeão do Duelo na Fronteira 2025, coroando o boi que melhor traduz a arte, a emoção e a essência da cultura amazônica.”
VALORIZAÇÃO DA CULTURA POPULAR
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o Duelo na Fronteira é um símbolo da união e identidade do povo rondoniense. “O evento é uma das manifestações culturais mais importantes de Rondônia. Ele expressa a alma do povo, a força das tradições e o talento dos artistas que mantêm viva a nossa história. O governo tem trabalhado para valorizar e fortalecer essas expressões que fazem parte da nossa identidade”, salientou.
O secretário da Sejucel, Paulo Higo Ferreira, ressaltou o impacto cultural e econômico do evento. “O Duelo movimenta a economia criativa, gera renda para centenas de famílias e projeta Rondônia nacionalmente como um estado de rica diversidade cultural. Por isso, trabalhamos para garantir a estrutura e o apoio necessário para que o público e os brincantes vivam uma experiência inesquecível.”
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