MyKayla Skinner, ginasta norte-americana medalhista de prata nas Olimpíadas de Tóquio 2021, manifestou-se publicamente sobre a participação de atletas “trans” (masculinos) em competições femininas. Em declarações à Fox News, a atleta defendeu que o Comitê Olímpico Internacional (COI) implemente medidas protetivas para a categoria feminina.
“O Comitê Olímpico Internacional anunciou que está se aproximando da proteção da categoria feminina nas Olimpíadas. Esse é um passo há muito esperado na direção certa”, afirmou Skinner.
“Eu ficaria muito feliz em ver o COI dar o próximo passo. Mas, ainda mais importante, adoraria ouvir as vozes das atletas de elite que não querem mais abrir mão da justiça e da segurança”, continuou a medalhista.
A ex-ginasta utilizou exemplos específicos para fundamentar sua posição contra atletas trans em competições femininas:
“Na ginástica olímpica, as mulheres não competem nas argolas porque os homens são mais fortes que as mulheres, e as provas são elaboradas levando em conta as realidades fisiológicas”. Ela também mencionou dados da World Athletics indicando que “mais de 50 homens venceram mulheres nas últimas duas décadas” no atletismo.
Skinner fez referência direta aos Jogos de Paris 2024: “As atletas não se esquecerão de que, nos Jogos Olímpicos de Paris, duas boxeadoras que se identificaram como homens – Imane Khelif e Lin Yu-ting – competiram e ganharam medalhas de ouro na categoria feminina”. A ginasta acrescentou que o COI, a NBC e a Meta “criticaram duramente as mulheres que protestaram”.
Sobre seu papel no debate, Skinner declarou: “Quero ser uma voz para as atletas de elite – compartilhar uma mensagem de força, coragem e esperança para a próxima geração de meninas e defender o futuro delas”. Ela citou o caso de Elizabeth Eddy, jogadora do Angel City FC, como exemplo de atleta que se manifestou sobre o assunto e teria sido “publicamente humilhada por suas companheiras de equipe”.
A medalhista concluiu com uma avaliação sobre segurança esportiva: “Quando homens competem em categorias femininas, é injusto e inseguro, e todos sabem disso”. A declaração reforça posicionamento que tem ganhado espaço em discussões sobre políticas de inclusão de gênero no esporte de alto rendimento. Com informações: Pleno News.








































