O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou do UBS WM Latin America Summit na última quarta-feira, 26 de novembro, evento promovido pelo Union Bank of Switzerland. Durante o encontro com empresários, ele afirmou que a direita pretende apresentar um projeto unificado para o país e declarou que, em sua visão, essa proposta sairá vitoriosa nas eleições de 2026.
Em seu discurso, Tarcísio afirmou: “Esse campo da direita, que o pessoal às vezes diz [que] ‘está desorganizado’, esse campo vai apresentar um projeto para o Brasil. (…) E essa turma vai se organizar e apresentar esse projeto e esse projeto vai ser vencedor ano que vem. Não tenha dúvida, nós vamos livrar o Brasil do PT”.
O governador também reiterou seu posicionamento de respeito pela liderança política construída pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo dos anos.
Tensão em Brasília
O ambiente político em Brasília registrou novos atritos após declarações do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Segundo apuração do jornal O Estado de S. Paulo, Alcolumbre manifestou forte insatisfação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por não ter sido comunicado previamente sobre a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o jornal, o episódio levou Alcolumbre a afirmar a interlocutores que, a partir de agora, será um “novo Davi” para o Palácio do Planalto e que pretende demonstrar “o que é não ter o presidente do Senado como aliado”. A declaração teria sido feita na quinta-feira, 20, em reunião reservada, logo após o anúncio da indicação.
Alcolumbre vinha defendendo a escolha de seu aliado político, o senador e ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Dois dias antes da decisão de Lula, o presidente do Senado já havia demonstrado irritação ao líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA). Segundo relatos, Alcolumbre afirmou: “Não me procure mais”, após saber de uma conversa entre Lula e Pacheco ocorrida na noite anterior.
No diálogo mencionado, Lula tentou persuadir Pacheco a retirar sua pretensão ao Supremo e a considerar uma candidatura ao governo de Minas Gerais. Pacheco, entretanto, teria reiterado que deixará a política em janeiro de 2027, mantendo sua decisão de não disputar novos cargos.









































