A generosidade expressa por evangélicos durante o período natalino voltou a aparecer de forma majoritária em 2025, segundo levantamento da Lifeway Research. O estudo, divulgado após pesquisa nacional com 1.200 frequentadores de igrejas protestantes nos Estados Unidos, indica que a maior parte dos entrevistados doa mais ofertas e itens novos nessa época do ano, com destaque para alimentos destinados a bancos de doação.
O levantamento foi realizado entre 2 e 7 de setembro, por meio de painel online pré-selecionado, com margem de erro de 3,2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. Os pesquisadores observaram variações nas doações conforme raça, sexo, escolaridade, afiliação denominacional, tamanho da igreja e região do país.
De acordo com os dados, mais de quatro em cada cinco participantes afirmaram que aumentam suas contribuições financeiras no Natal, enquanto 75% relataram doar itens novos para causas sociais. O diretor executivo da Lifeway Research, Scott McConnell, afirmou que a prática acompanha o clima de celebração característico da data. “Não faltam oportunidades e inúmeros pedidos de doações no Natal, e a maioria dos frequentadores de igrejas faz doações nesta época do ano”, declarou.
Os resultados mostram ainda que evangélicos têm maior probabilidade de doar para ações de assistência promovidas por suas igrejas — 52%, ante 45% entre não evangélicos. Batistas também registraram índices superiores aos observados entre metodistas e luteranos.
No total, 49% dos entrevistados contribuíram com iniciativas de apoio a pessoas necessitadas por meio de suas congregações, 37% reforçaram ofertas missionárias e 29% ajudaram diretamente alguém em dificuldade. Outros 26% ampliaram doações para o fundo geral da igreja. Apenas 13% não realizaram doações extras no período.
Segundo McConnell, a participação elevada se explica pelo fato de que “quase todos os frequentadores de igrejas protestantes comparecem aos cultos na época do Natal”, o que favorece o engajamento. Ele acrescentou que doações voltadas à assistência social tendem a ser mais populares do que contribuições para manutenção institucional.
A pesquisa identificou que 14% contribuíram para campanhas de construção ou capital, com maior adesão entre homens, afro-americanos, protestantes do Centro-Oeste, pessoas com pós-graduação, presbiterianos e membros de igrejas de médio porte. McConnell observou que, embora doações financeiras sejam mais eficientes, “doar itens para causas beneficentes no Natal pode não ser tão eficiente quanto doações em dinheiro, mas é uma maneira divertida de as pessoas se envolverem com a causa”.
Segundo ele, o envolvimento pessoal torna a experiência mais significativa. “Os doadores investem tempo e dinheiro na compra de itens, então é provável que reflitam por mais tempo sobre aqueles que estão ajudando. Eles também costumam ser recompensados ao verem as doações coletivas de todos, o que confirma que fizeram parte de algo maior do que sua própria contribuição”, de acordo com o The Christian Post.









































