A luta de Israel contra o grupo terrorista Hamas tem ramificações que vão além das disputas territoriais na Faixa de Gaza, como demonstrado pelas recusas repetidas dos extremistas a diversos acordos. Um incidente ilustrativo disso é o ato de vandalismo cometido contra o “Altar de Josué”, um local de grande importância para judeus e cristãos.
Conforme relatado pelo jornal Jerusalém Post, o Altar de Josué, localizado no Monte Ebal, na Cisjordânia, foi alvo de vandalismo na semana passada por parte de palestinos oriundos de várias áreas. Eles incendiaram pneus e grafitaram as pedras do local histórico. Esse ataque ao local sagrado é mais uma evidência de que o conflito entre judeus e palestinos inclui uma dimensão religiosa, refletindo um profundo ódio por parte de um grupo em relação ao outro, com o objetivo prático de eliminar a outra parte.
Heldt, lider cristão e estudioso que viveu em Israel por 40 anos, reforçou a ideia de que os ataques contra o Altar de Josué têm como objetivo evidente a eliminação do povo judeu, o que inclui a destruição de seus registros históricos, como os locais sagrados. “Existe um padrão consistente que revela o desejo de apagar a presença da história judaica e cristã em Eretz Israel, a antiga terra do povo judeu. Portanto, é crucial proteger este local sagrado, assim como outros santuários em Israel, do vandalismo palestino”, alertou o pesquisador. Datado do ano 1400 a.C., o Altar de Josué representa um marco na história do êxodo do povo judeu para a Terra Prometida. Para Heldt, a maneira mais eficaz de garantir a preservação desse local é estabelecendo o controle de Israel sobre a Cisjordânia. “Atualmente, é mais evidente do que nunca que apenas uma presença judaica permanente em fazendas ou cidades garantirá um controle efetivo sobre o local e evitará danos ou destruição futuros do altar”, argumentou.
“Lamentavelmente, locais sagrados judaicos e cristãos são frequentemente atacados por colonos muçulmanos, como o Túmulo de Raquel próximo a Belém, os Túmulos de Abraão, Isaac, Jacó, Sara, Lia e Rebeca em Hebrom, o Túmulo de José em Siquém (Nablus) e vários outros”, afirmou o Reverendo Petra Heldt, de acordo com informações do Christian Post.
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