A Associação de Pastores de Tegucigalpa e Comayagüela (APT) exigiu que o Ministério Público de Honduras esclareça os assassinatos de vários líderes evangélicos no país.
Num comunicado, a organização recordou ao público as mortes dos pastores Yonis Zepeda (assassinado em El Corpus, Choluteca), Jeremías Euceda e seu filho (em Iriona, Colón), Selvan Sabillón (em Petoa, Santa Bárbara) e, mais recentemente, Elías Guardado Mejía (de Erandique, Lempira).
Segundo a mídia local, a associação de pastores destacou que esses crimes, assim como os de mais de 30 pastores desde 2013, continuam impunes.
“Diante da apatia e negligência institucionais, hoje clamamos publicamente por ação”, enfatizaram. “Isso não é apenas uma estatística, mas pastores e líderes que promoveram a paz, a reconciliação e a restauração familiar em áreas frequentemente atingidas pela violência e pelo vício.”
Desarmamento da população
A Associação também pediu o desarmamento de toda a população. Afirmou que o acesso a armas de fogo, mesmo por vias legais, é uma das causas do alto índice de homicídios no país centro-americano.
“Rejeitamos a cultura de violência alimentada por estruturas criminosas, machismo geracional e um Estado que permite que uma pessoa tenha várias armas registradas”, disseram.
Eles também afirmaram que “o trabalho pastoral nem sempre é visível, mas transforma vidas. A morte deles é uma perda para todo o país”.
Segundo relatos da mídia, Honduras tem uma média de cinco homicídios por dia e, somente em 2025, foram registrados mais de 100 mortes violentas de mulheres e 18 homicídios múltiplos.
Folha Gospel com informações de Evangelical Fucs