A capacitação é voltada à qualificação profissional para repensar masculinidades e enfrentar a violência de gênero
Nos dias 14 e 15 de agosto, acontece em Porto Velho, a capacitação sobre o cuidado à saúde do homem em contexto de violência e a proteção de meninas e mulheres no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), voltada à qualificação profissional para repensar masculinidades e enfrentar a violência de gênero.
A capacitação é realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio do Núcleo de Cuidado Estratégico à Saúde do Homem, e integra o projeto Equalisah, iniciativa do Ministério da Saúde (MS), por intermédio da Coordenação de Atenção à Saúde do Homem do Ministério da Saúde (COSAH-MS) em parceria com o Núcleo de Estudos em Saúde Pública da Universidade de Brasília (Nesp/UNB).
O projeto atua diretamente na prevenção da violência contra meninas e mulheres, e adota uma abordagem transversal e integrada para enfrentar o problema social que atinge as mulheres.
De acordo com o coordenador do Núcleo de Cuidado Estratégico à Saúde do Homem, Bosco Cardoso, a oficina é direcionada aos profissionais de saúde das equipes de Saúde da Família – como médicos, dentistas e enfermeiros, além de profissionais da Equipe Multiprofissional (Emulti) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). “O objetivo da capacitação é favorecer a compreensão dos cursistas acerca dos processos socioculturais da formação das masculinidades e feminilidades e suas relações com a violência enquanto problema de saúde, a fim de que os profissionais estejam preparados para reconhecer os sinais, prestar acolhimento adequado e direcionar corretamente os atendimentos”, explicou.
PROGRAMAÇÃO
Entre os temas abordados, estão: A Construção Social das Masculinidades e a Violência enquanto Problema de Saúde; O Cuidado à Saúde do Homem Envolvido em Contextos de Violência na Atenção Primária: Diretrizes da PNAISH; O Protagonismo da APS no Cuidado da Saúde do Homem em Contexto de Violência e Proteção de Mulheres e Meninas.
Para o secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha, a saúde tem um papel fundamental nesse processo. “Investir no preparo técnico e humano dos nossos servidores é investir em uma sociedade mais segura” , frisou.
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