Durante uma missão realizada em julho, nas Filipinas, integrantes do Movimento Dunamis, organização cristã brasileira, relataram um episódio envolvendo um homem que, segundo o grupo, recuperou a capacidade de caminhar após sete anos utilizando cadeira de rodas.
O fato ocorreu durante um evangelismo de rua, onde jovens missionários abordaram moradores para compartilhar mensagens religiosas.
Contexto
A iniciativa fez parte de um projeto global do movimento, que enviou 80 voluntários a nove países: Brasil, EUA, França, Espanha, Itália, Alemanha, Grécia, Senegal e Filipinas.
O objetivo declarado foi “anunciar o Evangelho por meio de sinais práticos”. Ao final da jornada, o grupo afirmou ter alcançado 4.253 pessoas, com 319 declarações de conversão religiosa e 191 relatos de curas, incluindo a do homem que deixou a cadeira de rodas.
A cura
Em uma publicação no Instagram, a equipe descreveu o encontro: “Um senhor que não andava há sete anos saiu da cadeira de rodas e andou depois da oração do meu time“.
Vídeos divulgados mostram missionários auxiliando o homem a se levantar e dar passos, enquanto participantes expressavam emoção. O movimento atribuiu o ocorrido à intervenção divina, citando o Evangelho de Marcos (16:17-18) como fundamento teológico para “sinais que acompanham os que creem”.
Fundado em 25 de abril de 2008 pelo pastor Teo Hayashi, o movimento Dunamis se define como “paraeclesiástico” e focado em “avivamento sustentável”. O nome deriva do termo grego dynamis (poder), interpretado como “a força explosiva do Espírito Santo”.
Hayashi, que atuou por três anos com a Jocum (Jovens com Uma Missão) na Ásia e pastoreou jovens na Carolina do Norte (EUA) por cinco anos, estabeleceu a sede no Brasil com ênfase em recrutar universitários.
Em comunicado oficial, o grupo afirmou: “Estamos vendo o Senhor se mover através de sinais, milagres e prodígios“. A estratégia de atuação inclui ações de rua, assistência social e discipulado pós-conversão. Dados do movimento indicam que, desde sua fundação, mais de 28 mil jovens participaram de suas atividades em 40 países.