No sábado, 12 de julho, a Igreja Caminho, Verdade e Vida, localizada na rua Oratório, no bairro Parque das Nações, em Santo André (SP), foi alvo de um ataque de vandalismo. Dois indivíduos encapuzados, segundo testemunhas, atiraram pedras contra o templo, danificaram o telhado e picharam toda a fachada do edifício.
Fieis que frequentam a igreja relataram sentimento de insegurança e tristeza diante do ocorrido: “Aqui falta segurança. A casa de Deus é um lugar santo, mas hoje em dia ninguém respeita mais nada”, declarou uma integrante da congregação, que preferiu não se identificar.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), até o momento nenhum boletim de ocorrência foi registrado sobre o caso. A informação foi publicada pelo portal Repórter Diário.
O incidente se soma a uma série de atos semelhantes registrados recentemente no país. No Rio de Janeiro, uma igreja situada em Copacabana foi atacada duas vezes nas últimas semanas. Os responsáveis vandalizaram o interior do templo e sujaram utensílios litúrgicos com fezes, conforme relato da igreja nas redes sociais.
A legislação brasileira prevê sanções para esse tipo de crime. O artigo 163 do Código Penal classifica como crime de dano a ação de pichar, quebrar ou deteriorar o patrimônio. A pena para o dano simples é de 1 a 6 meses de detenção, ou multa. Se o dano for qualificado — por exemplo, cometido com violência ou contra bem de uso público ou religioso — a pena pode ser de 6 meses a 3 anos de detenção, além de multa.
Até o fechamento desta matéria, os autores do ataque à igreja em Santo André não haviam sido identificados. A comunidade local aguarda providências das autoridades e reforço na segurança do entorno.