Imagens divulgadas pela imprensa, no último final de semana (vídeo acima), mostram em detalhes o exato momento em que agentes da Polícia Civil são atacados por narcotraficantes durante a megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro contra a facção Comando Vermelho, contrariando a narrativa apresentada pelo pastor e deputado federal Otoni de Paula.
A gravação mostra quando um grupo de agentes, inicialmente 5 homens, avança sobre o território de matagal vigiado pelos narcoterroristas, quando subitamente dois dos policiais são atingidos por projéteis de fuzis.
A gravação, que claramente comprova a resistência dos criminosos, incluindo armamento de guerra, à voz de prisão, contraria o discurso adotado recentemente por Otoni de Paula, que tem classificado a megaoperação como “execução”, e não como uma ação legítima da Justiça.
Em uma publicação nas redes sociais, por exemplo, o religioso que recentemente tem se aproximado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recorreu ao discurso ideológico normalmente associado à pauta identitária para criticar a megaoperação:
“Sou PASTOR, PRETO, da Baixada Fluminense. Não comemoro morte, nem de bandido. JUSTIÇA NÃO É EXECUÇÃO! TIRO NA NUCA, CABEÇA DECEPADA: Isso não é combate ao crime, é BARBÁRIE. Sou DIREITA, sou CRISTÃO. Nossa luta é PELA LEI. O Rio não pode normalizar isso!”, afirmou.
Yago Martins rebate
Sem citar Otoni de Paula, o pastor e teólogo Yago Martins também comentou a megaoperação, demonstrando com passagem bíblica que, apesar de Deus não se alegrar na morte dos ímpios, faz com que a Justiça execute sobre eles a colheita das próprias escolhas, incluindo a morte.
“Triste que tanta gente tenha morrido. Infelizmente, é o que acontece quando, ao invés de se entregar pacificamente, você tenta enfrentar polícia usando armas de guerra. Excelente trabalho da polícia do Rio de Janeiro. Que aconteça mais, até todos os que não reagirem serem presos”, comentou Yago.
Em outra publicação, o fundador do canal “Dois Dedos de Teologia” citou a passagem de Ezequiel 33:11-20, que evidencia o olhar de Deus sobre a punibilidade dos que cometem o mal, como os que praticam o crime e resistem à Justiça. No texto bíblico está escrito o seguinte:
“Diga-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertam-se! Convertam-se dos seus maus caminhos! Por que vocês haveriam de morrer, ó casa de Israel? Filho do homem, diga aos filhos do seu povo: A justiça do justo não o livrará no dia da sua transgressão.
Quanto à maldade do ímpio, não cairá por ela, no dia em que se converter da sua maldade; nem o justo pela sua justiça poderá viver no dia em que pecar. Quando eu disser ao justo que certamente viverá, e ele, confiando na sua justiça, fizer maldade, não me lembrarei de nenhum dos seus atos de justiça, e ele morrerá por causa da injustiça que cometeu.
E, quando eu disser ao ímpio que certamente morrerá, e ele se converter do seu pecado, fizer o que é justo e reto, restituir o penhor, devolver o que roubou, andar nos estatutos da vida e não fizer maldade, certamente viverá; não morrerá. De todos os pecados que cometeu, nenhum deles será lembrado contra ele. Fez o que é justo e reto; certamente viverá. No entanto, os filhos do seu povo dizem:
‘O caminho do Senhor não é reto.’ Mas é o caminho deles que não é reto. Se o justo se desviar da sua justiça e fizer maldade, morrerá nela. E, se o ímpio se converter da sua maldade e fizer o que é justo e reto, por causa desses atos viverá. No entanto, vocês dizem: ‘O caminho do Senhor não é reto.’ Mas eu os julgarei, cada um segundo os seus caminhos, ó casa de Israel.“
			































    	






