O foco da ação foi conscientizar as participantes sobre os impactos das relações interpessoais na construção de uma vida mais equilibrada e harmoniosa
Por meio de iniciativa voltada ao bem-estar e reintegração social das mulheres privadas de liberdade, o Centro de Ressocialização Suely Maria Mendonça, em Porto Velho, foi palco, na quarta-feira (26), de uma série de atividades de psicoeducação, oficinas lúdicas e palestras sobre a valorização da saúde mental. O evento envolveu cerca de 80 reeducandas.
A ação foi promovida pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), com execução da Gerência de Reinserção Social (Geres) e Núcleo de Atenção às Mulheres Privadas de Liberdade (Nuam). A proposta, que visa transformar a percepção das internas sobre si mesmas e sobre o sistema em que estão inseridas, levou informações essenciais para o fortalecimento da autoestima e a construção de relações mais saudáveis dentro e fora do ambiente prisional.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, enfatizou a importância da promoção de iniciativas como essa, que vão além da punição e se concentram na ressocialização dos indivíduos. “A saúde mental, o autocuidado e o respeito mútuo são fundamentais para que essas mulheres consigam superar as dificuldades e se reintegrar plenamente à sociedade”, salientou.
CONSCIENTIZAÇÃO
O evento contou com palestras ministradas pelo assessor do Nuam, David Lucas Bezerra, e a psicóloga Priscilla Almeida. Juntos, eles conduziram atividades voltadas para a psicoeducação e o desenvolvimento de habilidades sociais, ressaltando a importância de uma convivência harmoniosa, tanto entre as reeducandas quanto com as figuras de autoridade que atuam dentro do sistema penitenciário.
Segundo o secretário da Sejus, Marcus Rito, a promoção de ações voltadas à saúde mental das reeducandas fazem parte de um projeto mais amplo de transformação do sistema prisional. “Esse tipo de ação é essencial para que as reeducandas possam desenvolver uma nova visão sobre si mesmas e sobre seu papel na sociedade, contribuindo para a reintegração de forma mais digna e humana”, ressaltou.
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