atleta, que acaba de encerrar seu contrato com o Tottenham, da Inglaterra, nasceu em uma família católica e ganhou destaque muito cedo como jogador da base do São Paulo Futebol Clube, quando era chamado de “Marcelinho” devido às semelhanças físicas com o ex-jogador que marcou a história do rival, Corinthians.
Aos 19 anos, Lucas Moura foi campeão da Copa Sul-Americana com o São Paulo e foi vendido para o Paris Saint Germain, e foi em solo francês que conheceu a Palavra de Deus.
“Me convidavam para ir no culto. Eu tinha uma certa resistência aos evangélicos. Respeitava, mas não queria dar muito ouvido”, disse ele sobre a convivência com jogadores evangélicos no São Paulo.
Diante das dificuldades de adaptação à França, seu coração se abriu à mensagem bíblica: “Foi o último lugar que eu imaginei. Pensei ‘estou jogando em um time top, vou jogar no Champions League, morando na França’. Pelo contrário, sentia muita falta do Brasil, da minha família, dos amigos. Comecei a me machucar, eu ficava fora da Seleção e foi onde Deus me pegou de jeito”, relembrou.
No podcast, ele falou que o sentimento constante era “estou ganhando um salário legal, tô sendo reconhecido, mas falta alguma coisa”. Na mesma época, conheceu brasileiros que viviam na França e o evangelizaram no dia a dia, através de gestos simples, como uma oração antes da refeição, por exemplo.
“Comecei a me interessar, a ler a Bíblia, a pesquisar, e, de repente, me apaixonei pela Bíblia. Comecei a buscar uma intimidade com Deus, comecei a sentir uma paz e segurança”, descreveu, acrescentando que após sete meses, se entregou a Cristo como seu Salvador e, como forma de se integrar aos novos irmãos na fé, abriu as portas de sua casa para cultos domésticos.
“Talvez se eu não tivesse me machucado não teria me interessado. Nada é por acaso, tudo o que Deus faz tem um propósito. A pessoa pode ter tudo, mas se não tiver Cristo, que é quem realmente preenche seu coração, não adianta. Todo mundo já sentiu esse vazio um dia”, resumiu.
Batismo em águas geladas
Quando passou pelo discipulado, acompanhado de um pastor brasileiro que liderada a igreja que ele frequentava na França, Lucas decidiu que seria batizado nas águas, e a celebração ocorreu em um rio de águas geladas.
No momento em que entrou nas águas, as nuvens se dispersaram e um raio de sol abrilhantou o momento: “Foi muito marcante para mim, muito emocionante, uma resposta de Deus para minha vida”.
“Depois que eu me batizei começou as lutas de verdade. As pessoas acham que vão se batizar e vai virar um mar de rosas, mas não, porque o inimigo fica furioso”, comentou, lembrando que perdeu oportunidades como titular no PSG. Entretanto, isso não o desanimou: “Mudou completamente em meu interior, sentia paz e segurança. Porque quando você sabe quem está no comando da tua vida, pode vir a tempestade que for, você fica tranquilo”.
“Eu tinha muita convicção depois que me converti: ‘Deus está no comando da minha vida e tenho certeza que o melhor vai acontecer’”, afirmou, acrescentando que orava pedindo uma esposa.
Depois que ele e Larissa se casaram, descobriram que ela tinha dificuldade para gerar, mas um irmão na fé foi usado por Deus para tranquiliza-los: “Ele orou por nós e depois disse para minha esposa: ‘Fica tranquila que Deus me mostrou que sua madre está sendo aberta e você vai ser mãe ainda neste ano”.
Lucas Moura e sua esposa hoje têm dois filhos, Miguel e Pedro, e em breve definirão onde passarão os próximos anos, após o atacante definir onde irá jogar.
Assista a íntegra da entrevista de Lucas Moura ao JesusCopy: