No início da tarde deste domingo (16), Haline Sampaio, mãe da criança que acusa Marcus Grubert de abuso infantil, divulgou uma nota de esclarecimento em resposta à declaração da cantora gospel Heloísa Rosa. No início da manhã, Heloísa havia afirmado que o processo criminal contra seu esposo nos Estados Unidos foi “definitivamente arquivado por absoluta ausência de provas”. No entanto, segundo Haline, essa informação é “falsa e distorcida”.
Na nota, Haline enfatizou que o processo criminal não foi arquivado, mas sim que não teve sequer sua abertura formalizada pelo Tribunal americano. Ela esclarece que novas evidências e depoimentos estão sendo reunidos para que o caso seja apresentado formalmente na Court House (Tribunal), desmentindo a afirmação de que houve um “encerramento definitivo” do processo.
“O processo criminal sequer foi aberto pelo advogado do estado. Diferente do que foi afirmado, NOVAS EVIDÊNCIAS e DEPOIMENTOS estão sendo reunidos para a abertura do caso no Tribunal. Não há nada definitivo sobre o ‘encerramento do processo’.”
Haline também contesta a versão de que não houve provas contra Grubert. Ela argumenta que a alegação de insuficiência de provas foi uma decisão pessoal do procurador de Justiça (State Attorney), e não um reconhecimento formal de inocência. “Nos causou grande indignação e estranheza, pois há fartos elementos de prova, irrefutáveis, que foram apresentados e comprovados no inquérito policial.”
Outro ponto levantado por Haline é que a investigação policial oficial confirmou a ocorrência do estupro de vulnerável e que Grubert chegou a ser indiciado para uma pena que poderia variar de 26 anos de prisão até prisão perpétua ou pena de morte. Segundo a mãe da vítima, as alegações de que o caso seria fruto de uma “campanha difamatória” são infundadas. “Todas as informações compartilhadas publicamente foram respaldadas por uma investigação policial legítima.”
Haline ainda menciona que há outro inquérito em andamento contra Grubert no Brasil. O acusado também é investigado em Curitiba pelo suposto abuso de uma mulher identificada como Josiane Silva. “Não se trata de uma campanha fraudulenta. Marcus Grubert é um predador contumaz com antecedentes criminais.”
Ela também garantiu que todos os laudos e exames periciais relacionados ao caso foram conduzidos exclusivamente pelo Estado da Flórida, afastando qualquer suspeita sobre a autenticidade das provas. “Não temos acesso ou qualquer tipo de influência sobre esses documentos, garantindo sua autenticidade e imparcialidade.”
Por fim, Haline reforça que o caso segue em andamento e que ainda existe uma medida protetiva em vigor para resguardar a criança, evidência de que a Justiça ainda reconhece a gravidade da situação. “Não iremos nos calar. Seguimos firmes na luta por justiça, confiantes de que a verdade prevalecerá, SEMPRE!”