Com apoio das polícias civis de três estados, ação cumpre mais de 120 mandados e mira rota interestadual de cocaína, skunk e haxixe
Uma força-tarefa coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (8), a Operação Irmãos, com o objetivo de desarticular um ciclo completo do tráfico de drogas que abastecia o Distrito Federal com entorpecentes oriundos de Rondônia. A ação é resultado de um ano e meio de investigação conduzida pela Coordenação de Repressão às Drogas (CORD), com o apoio de diversas forças policiais.
Segundo os investigadores, o esquema envolvia grandes carregamentos de cocaína, skunk e haxixe, enviados a partir de Rondônia e transportados até o DF por meio de uma rota que passava por Goiânia (GO). As drogas eram ocultadas em caminhões e, ao chegarem a Goiás, eram redistribuídas em pequenas cargas, destinadas a pontos de tráfico em diferentes regiões do Distrito Federal.
Durante a apuração, quatro pessoas foram presas em flagrante, com apreensão de entorpecentes avaliados em R$ 4 milhões. Já na fase atual da operação, as equipes estão cumprindo 52 mandados de prisão e 75 de busca e apreensão nos estados de Rondônia, Goiás e no Distrito Federal.
A operação mobiliza mais de uma centena de agentes e conta com o apoio da 3ª Promotoria de Justiça de Entorpecentes do MPDFT, além da atuação conjunta das seguintes unidades:
- Polícia Civil de Rondônia (PCRO)
- Polícia Civil de Goiás (PCGO)
- Divisão de Operações Especiais (DOE/PCDF)
- Seção de Operações com Cães (Cinofilia/PCDF)
- Divisão de Operações Aéreas (DOA/PCDF)
- Departamento de Polícia Circunscricional (DPC/PCDF)
- Departamento de Polícia Especializada (DPE/PCDF)
- Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DECOR/PCDF)
Com a Operação Irmãos, as forças de segurança buscam desarticular não apenas os transportadores e distribuidores, mas também identificar a estrutura financeira do esquema, atingindo os cabeças da organização criminosa e estrangulando a logística do tráfico na região central do país.
Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Di;vulgação/euideal