No último domingo, 02 de dezembro, o pastor Paulo Júnior, uma figura proeminente no meio reformado brasileiro, foi convidado para pregar um sermão na AD Brás. Essa ocasião gerou diferentes reações entre os fiéis pentecostais e reformados nas redes sociais, resultando em um debate nos comentários.
Paulo Júnior, líder da Igreja Aliança do Calvário e autor de livros teológicos, é conhecido por seu temperamento forte e pela contundência de seus sermões. Recentemente, ele compartilhou um vídeo nas redes sociais em que “regia” um coral formado pelos presentes, entoando o hino 15 da Harpa Cristã, “Foi na Cruz”.
Na legenda da publicação, o pastor escreveu: “Pregando agora à tarde, na Assembleia de Deus no Brás”. Alguns internautas elogiaram a iniciativa da AD Brás em receber o pregador reformado, destacando-a como um símbolo de união entre as diferentes linhas teológicas presentes no movimento evangélico.
No entanto, houve também comentários com trocas de farpas: “Enquanto os pentecostais demonstram educação ao receber irmãos de diferentes confissões teológicas sem discriminação, os reformados não retribuem da mesma forma e alguns até nos chamam de heréticos. Precisamos de unidade neste tempo do Fim!”, escreveu um usuário do Instagram.
Em contrapartida, um membro reformado provocou: “Agora eles terão a oportunidade de ouvir o verdadeiro Evangelho”. Esse comentário gerou diversas reações de apoio e repúdio.
Também houve quem sugerisse uma trégua: “Sinceramente, sou reformada e passei toda minha vida na Bléia. Aos irmãos reformados, vocês julgam demais os assembleianos de forma geral, como se fossem pessoas vazias, sem qualquer entendimento da Palavra do Criador.”
No entanto, a recepção à presença de Paulo Junior na AD Brás não foi unânime: “Qualquer assembleiano que concorda com isso está maluco”, escreveu um pentecostal, mostrando que a mesma animosidade que levou a CPAD a cancelar um evento com o reverendo presbiteriano Augustus Nicodemus em 2016 ainda está presente.
Os cristãos reformados e os cristãos pentecostais têm diferenças teológicas e práticas, mas ambos compartilham a fé em Jesus Cristo como Salvador. É importante buscar a união e o respeito mútuo entre as diferentes linhas teológicas dentro do Cristianismo.
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