Na manhã de quarta-feira (7/2), foi iniciada a Operação Audácia, resultado de uma ação conjunta de combate ao crime organizado na cidade de Porto Velho/RO. A operação envolve o Ministério Público de Rondônia (MPRO), a Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC), a Secretaria de Estado de Justiça (SEJUS), a Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), a Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), a Polícia Penal do Estado de Rondônia (PPRO), a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A operação conta com a participação das equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Batalhão de Choque (BPCHOQUE), Batalhão de Fronteiras (BPFRON), Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (GAPE), Núcleo de Operações e Núcleo de Patrulhamento Tático da PRF, Centro de Inteligência da PMRO (CI), Gerência de Inteligência Penitenciária da SEJUS (GIP), totalizando um efetivo superior a 140 policiais.
A operação tem como principal objetivo o cumprimento de 26 mandados de busca e apreensão deferidos pelo Poder Judiciário, como parte de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado no Ministério Público de Rondônia. O objetivo é investigar a suposta prática de crimes como constituição ou integração de organização criminosa com uso de arma de fogo e envolvimento de crianças ou adolescentes, posse e porte ilegal de armas de fogo, receptação, tráfico de drogas, entre outros, cometidos por membros de uma facção criminosa atuante na capital.
Além disso, a ação visa recapturar possíveis foragidos da Justiça e cumprir mandados de prisão em aberto por outros crimes, assim como realizar prisões em flagrante por posse ilegal de armas de fogo e/ou munição, tráfico de drogas e receptação que possam ser identificados durante as buscas.
O nome dado à operação faz referência ao comportamento ostensivo de alguns dos investigados nas redes sociais, onde exibem armas de fogo, grandes quantias em dinheiro, drogas e fazem referências explícitas à facção criminosa da qual afirmam fazer parte. Isso demonstra desafio e desrespeito às autoridades policiais, evidenciando uma crença na impunidade.
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*Ministério Público do Estado de Rondônia