Um vídeo compartilhado nas redes sociais por Luana Ferreira emocionou milhares de internautas ao mostrar uma conversa entre ela e o sobrinho Antony, um menino que refletiu sobre o Evangelho e o valor da salvação em Cristo. Durante a visita, o garoto iniciou o diálogo com uma pergunta que surpreendeu a tia:
“Tia, é mais fácil ir para o Céu ou para o inferno?”. Luana respondeu: “Eu acho que é ir para o inferno”. Antony, então, a levou a refletir de forma simples e direta: “Para ir para a balada, precisa de dinheiro ou não? Para beber, precisa de dinheiro ou não?”.
Ao concordar que essas atividades envolvem custo, a tia ouviu o menino prosseguir: “E para ir para o Céu, para a igreja, precisa de dinheiro ou não?”. Luana respondeu: “Não, é só ir”. Antony concluiu: “A salvação de Jesus precisa de dinheiro ou não?”. E ela respondeu: “Não, Ele já nos deu de graça”. O menino encerrou dizendo: “Então, para quê ir para o inferno pagando, se para o Céu é de graça?”.
Segundo Luana, Antony — criado em um lar cristão — vem refletindo há dias sobre o acesso gratuito à salvação. O vídeo alcançou ampla repercussão e recebeu milhares de comentários. “Deus abençoe, ilumine e continue assim servindo a Jesus”, escreveu uma internauta. Outra afirmou: “Que lindo! Deus continue abençoando você, pequeno grande pregador”.
Encorajamento aos pais
O episódio reacendeu debates sobre a vida espiritual das crianças e o papel dos pais na formação da fé. A missionária Lívia Bember, em recente reflexão nas redes sociais, destacou a importância de cultivar a espiritualidade infantil, relatando o caso de seu filho mais velho, Sun, que orou por uma idosa e testemunhou sua cura.
“Nós acreditamos no que ele carrega. E, mais do que isso, somos intencionais em cultivar o que ele carrega. Porque dons não amadurecem sozinhos, e a sensibilidade espiritual de uma criança precisa ser guiada com amor, verdade e presença”, afirmou, de acordo com informações do Guia-me.
Lívia explicou que educar filhos na fé vai além de ensinar boas maneiras. “Como pais, entendemos que não queremos apenas filhos comportados, mas filhos cheios de Deus. Queremos ser guardiões do fogo que o Espírito acende neles, ajudando a discernir, compreender e permanecer”, declarou.
A missionária acrescentou que “o Espírito Santo não tem tamanho nem idade” e que o mesmo poder que atua em adultos também habita nas crianças. “A fé de uma criança desarma o céu. Enquanto nós tentamos entender, elas simplesmente acreditam — e é nesse lugar que os milagres acontecem. Ver meu filho orar não é apenas ver uma criança falando com Deus, é ver o Reino florescendo dentro de casa. Não existe Espírito Santo mirim”, concluiu.