Aaron Williams Jr., pastor da Igreja Maddox Memorial de Deus em Cristo, em Mansfield, Ohio, e candidato derrotado ao cargo de comissário do Condado de Richland em novembro de 2023, deve ser indiciado no Tribunal Municipal de Mansfield nesta terça-feira, 10 de setembro.
Ele foi preso em 30 de agosto, após ser flagrado em ato sexual com uma mulher que não é sua esposa no banco traseiro de um veículo no Clearfork Reservoir Park, segundo registros do Departamento de Polícia de Mansfield.
A polícia informou ao The Christian Post na segunda-feira, 09 de setembro, que Williams foi acusado de indecência pública. No entanto, ao ser contatado pelo veículo, o pastor negou ter sido preso. “Não fui preso. Foi politicamente motivado”, declarou antes de encerrar a conversa.
De acordo com o relatório policial, por volta das 13h32 do dia 30 de agosto, um policial avistou um Land Rover cinza, modelo 2022, estacionado na Área de Piquenique nº 1 do parque. Williams, de 56 anos, e uma mulher foram vistos no banco traseiro do carro praticando ato sexual. Ambos foram acusados de atentado ao pudor.
Trajetória
Williams assumiu a liderança da Igreja Maddox Memorial em setembro de 2016, após a morte de seu pai, que também era pastor. Em seu site oficial, a congregação descreve-o como “um marido dedicado, pai orgulhoso de três filhas e veterano da Guerra do Golfo profundamente comprometido com sua comunidade”. O texto acrescenta: “Acima de tudo, o pastor Williams vive para agradar a Deus, servir Seu povo e inspirar transformação em todos que encontra”.
Durante sua campanha política em 2023, o Partido Democrata do Condado de Richland destacou, em publicação no Instagram de outubro, o trabalho social realizado por ele. “Aaron é um pilar da comunidade de Mansfield que tem trabalhado incansavelmente em seu ministério para fazer com que todos que conhece prosperem”, dizia a nota.
Repercussão e declarações
No domingo, 08 de setembro, as transmissões online da igreja não mostraram Williams no púlpito. Questionado sobre se ainda exercia a função pastoral, ele respondeu apenas que não tinha mais nada a declarar.
Em entrevista anterior ao The Roys Report, Williams havia admitido falhas, afirmando: “Eu não sou um vilão. … Eu sei que as pessoas se precipitam em coisas assim porque sempre querem procurar algo em que a igreja esteja errada. Eu nunca disse que era melhor do que ninguém, nem mais alto e mais poderoso do que ninguém. Nunca disse que era mais santo do que ninguém”.
Posteriormente, ele disse que se arrependia dessas declarações, alegando que foram tiradas do contexto. Williams questionou ainda a cobertura do caso por veículos de mídia cristãos e concluiu: “Ninguém pode me responsabilizar mais do que o Pai, eu mesmo ou minha família”.