O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), afirmou em vídeo divulgado nesta quinta-feira, 6, que foi afastado do cargo. A declaração ocorre após decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) que determinou seu afastamento por 180 dias, no âmbito da segunda fase da Operação Copia e Cola, conduzida pela Polícia Federal.
Em sua gravação, Manga relacionou a medida à sua presença em Brasília no dia anterior, e disse ter sido avisado do que poderia acontecer por causa da sua atuação a frente da Prefeitura.
“Ontem, eu fui em frente o Palácio da Justiça, falei que tem que colocar o Exército na rua. Rodei o Congresso, os deputados me receberam superbem”, declarou o prefeito.
Ele também citou os alertas que recebeu: “Os deputados falaram: ‘Manga, cuidado, está aparecendo muito. Estão tentando aí, o que a gente ouve de bastidores é que os caras tentam tirar do jogo qualquer um que ameaça a candidatura deles’”.
Manga afirmou que o afastamento ocorreu “um dia depois” de sua manifestação na capital federal. “Gente, não deu outra. Hoje, um dia depois de eu estar em frente ao Palácio da Justiça, onde fui falar do Exército lá, para por o Exército na rua, me afastaram”, disse. O prefeito encerrou a mensagem assegurando que “não vai desistir de Sorocaba, não vai desistir do Brasil” e prometeu informar a população sobre os desdobramentos.
A base legal do afastamento é a autorização judicial para a nova etapa da operação, que investiga supostas irregularidades na contratação de uma organização social pela prefeitura de Sorocaba. O contrato emergencial e o termo de convênio em questão tinham como objeto a gestão de unidades de saúde do município.








































