Nesta segunda-feira, 23, Israel atacou a notória prisão de Evin, atingindo a sua entrada principal, expandindo seus alvos além de locais militares e nucleares. Evin tem sido, há muito tempo, a principal prisão do Irã para abrigar detentos políticos e prisioneiros de segurança, além de ser local de execuções.
Vários prisioneiros estrangeiros de destaque também estão detidos lá, junto a cristãos de origem muçulmana sentenciados por “agir contra a segurança nacional por meio da propagação de igrejas domésticas e promoção do cristianismo sionista”. No Irã, deixar o islamismo para seguir a Jesus é proibido pela lei da República Islâmica, assim como frequentar igrejas.
Por isso, muitos seguidores de Jesus são condenados a longas sentenças na prisão de Evin, especialmente quando descobrem que organizam igrejas domésticas para que possam praticar a fé em segredo. O portal Mizan, da Justiça iraniana, informou que ações urgentes estão sendo tomadas para proteger a saúde e a segurança dos detentos.
A tensão desperta preocupação quanto aos cristãos injustamente sentenciados e presos em Evin. Nesse cenário, a situação só agrava a crise que o Irã já vive. Mais de 200 civis iranianos foram mortos em ataques aéreos. Campos nucleares do Irã parecem estar paralisados e 14 cientistas nucleares estão mortos. Quedas parciais da internet e cortes de energia elétrica interrompem as comunicações.
Segundo a organização Article 18, as cadeias de suprimento de alimentos e medicamentos estão danificadas, ameaçando vidas já frágeis. Mas os cristãos permanecem fiéis, em meio a estresse e medo esmagadores, mesmo enquanto o mundo desmorona ao seu redor.
Fonte: Portas Abertas