O pronto socorro não deve ser procurado para casos leves, sem risco imediato à vida
No Hospital de Emergência e Pronto Socorro João Paulo II, em Porto Velho, cada segundo é importante para salvar vidas. A unidade é especializada em situações de urgência e emergência, voltada para pacientes com sintomas e condições como dor torácica súbita e intensa (como suspeita de infarto), acidente vascular cerebral (AVC), traumas graves, hemorragias intensas e queimaduras de grande extensão ou em áreas sensíveis.
O pronto socorro não deve ser procurado para casos leves, sem risco imediato à vida. Situações como dores de cabeça brandas, sintomas gripais sem gravidade, pequenos ferimentos ou renovação de receitas devem ser encaminhadas às Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou às Unidades de Pronto Atendimento (UPA).
A diretora da unidade, Rafaela Dancini, explicou que, logo na chegada, todos os pacientes passam pela classificação de risco, etapa em que um profissional avalia sinais e sintomas para determinar o grau de gravidade. Esse processo organiza o fluxo, priorizando quem precisa de atenção imediata. “Aqui salvamos vidas todos os dias. Nosso objetivo é oferecer um serviço rápido, eficiente e com respeito, tanto aos pacientes quanto às famílias.”
UNIDADE ESPECIALIZADA
A unidade dispõe de infraestrutura preparada para intervenções de urgência, incluindo exames laboratoriais e de imagem com agilidade, suporte avançado de vida, cirurgias emergenciais e internações em áreas críticas, como a Sala Vermelha e a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). As equipes são formadas por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos e outros profissionais treinados para agir com precisão em situações de alto risco.
Para o titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, o uso correto dos serviços é fundamental. “O Pronto Socorro João Paulo II é para casos realmente graves. O uso adequado desse tipo de unidade é essencial para garantir que a estrutura esteja disponível para quem mais precisa. Assim, o sistema de saúde funciona de forma mais eficiente, preservando a agilidade e a qualidade nos casos críticos”, enfatizou.
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