Operação conjun.ta mobilizou PM, Exército, Bombeiros e Polícia Civil; carga avaliada em R$ 30 milhões estava escondida em estrutura de carreta.
Uma operação integrada das forças de segurança de Rondônia resultou na maior apreensão de drogas já registrada no estado. Cerca de quatro toneladas de skunk; uma variação da maconha com alto teor de THC, foram localizadas na noite deste domingo (29), escondidas em compartimentos ocultos de uma carreta no distrito de São Domingos, município de Costa Marques, próximo à fronteira com a Bolívia.
A carga milionária, com valor estimado em R$ 30 milhões, estava oculta em um engenhoso sistema de tubos de PVC com aproximadamente 50 cm de diâmetro, camuflados na estrutura do veículo. A complexidade da ocultação exigiu apoio técnico do Corpo de Bombeiros para acessar os compartimentos e garantir a remoção segura do entorpecente.
A ação teve início por volta das 21h, após uma denúncia anônima que levou os policiais militares do 10º BPM, 11º BPM e do Batalhão de Polícia de Fronteira e Divisas (BPFron) a realizar a abordagem do veículo. A operação contou ainda com suporte da Polícia Civil, do Exército Brasileiro e dos Bombeiros Militares.
Prisão em flagrante e investigação em curso
O motorista da carreta e uma mulher que o acompanhava, ambos com cerca de 35 anos, foram presos em flagrante e autuados por tráfico de entorpecentes. De acordo com a Polícia Militar, o destino da droga seria o estado de São Paulo. Ainda não há confirmação oficial sobre a origem da carga, mas até o momento não há indícios de conexão direta com o tráfico internacional.
A droga está sendo encaminhada para os procedimentos legais e deve passar por pesagem e perícia nas próximas horas. A investigação segue para identificar os responsáveis pela logística e financiamento do carregamento.
Com essa apreensão histórica, as autoridades reforçam a importância da colaboração entre instituições de segurança e o papel crucial da população no fornecimento de informações anônimas que auxiliam no combate ao crime organizado.
Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Divulgação/Tribuna Popular