Prova de fogo foi durante a chuva deste último domingo (23)
Uma iniciativa que integra o programa Cidade Limpa, desenvolvido desde o início deste ano pela Prefeitura de Porto Velho, a ecobarreira já vem mostrando resultados e contribuindo para melhorar a drenagem da água pluvial em uma das regiões mais atingidas por alagamentos: o bairro Lagoinha.
Localizado na zona Leste da cidade, o bairro Lagoinha é cortado por canais que, há vários anos, estavam esquecidos pelos serviços de obras e manutenção, gerando transtornos à comunidade, que muitas vezes ficava isolada ou sofria prejuízos materiais decorrentes dos alagamentos.
O entupimento da passagem de água nesses canais era o fator determinante para as inundações. Porém, a instalação da ecobarreira mudou a realidade da região, permitindo que a população voltasse a viver sem registros de invasão de água nas ruas do entorno.
Segundo a comerciante Antônia Lúcia de Oliveira, que possui uma mercearia na rua Itapajé, ao lado do ponto onde a ecobarreira foi instalada, o “teste de fogo” ocorreu durante a chuva deste último domingo (23), que atingiu a capital.
“Durante muitos anos a gente sofreu com alagação aqui no Lagoinha. Moro há trinta anos nessa região e já tive prejuízo quando chovia dessa maneira. Fiquei até com medo de sair na rua quando começou a chuva, porém a realidade foi diferente do que acontecia antes. Não tivemos problema, as ruas laterais ao canal não alagaram”, relatou.
De acordo com o secretário executivo de Serviços Básicos da Seinfra, Giovanni Marini, medidas criativas, eficientes e econômicas, como a ecobarreira, proporcionam alternativas para garantir qualidade de vida à população porto-velhense.
“Apenas um trabalho dedicado consegue criar alternativas eficientes. Sabemos da problemática envolvendo o saneamento da nossa capital e estamos alertas dia após dia, trazendo exemplos executados em outras cidades, valorizando nossa mão de obra e promovendo parcerias com a sociedade. Dessa forma, iremos enfrentar o problema da alagação com coragem, verdade e resultados”, destacou.
Vale destacar que a estrutura da ecobarreira é feita com materiais reaproveitados e doados pelo setor privado. Instalada na microbacia do Tancredo Neves, que deságua no rio Madeira, ela funciona em caráter experimental e deverá ser replicada em outros pontos da cidade.
Texto: João Paulo Prudêncio
Fotos: João Paulo Prudêncio
Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)









































