Crime brutal ocorreu no Garimpo Bom Futuro, em 2022, e chocou a comunidade local pela crueldade.
Após dois dias de julgamento, o Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio do Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ), obteve a condenação de três homens envolvidos no assassinato brutal de Juscelino da Silva Jacques, ocorrido em 13 de agosto de 2022, no Garimpo Bom Futuro, em Ariquemes (RO).
As penas somadas chegam a 93 anos de prisão em regime fechado, sendo 33, 31 e 29 anos aplicados aos réus, condenados por homicídio qualificado: com motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
O crime
Segundo as investigações, Juscelino havia chegado recentemente à região para trabalhar como vigilante em uma mineradora, em meio a um ambiente de tensão entre vigias e garimpeiros conhecidos como “requeiros”.
Na véspera do Dia dos Pais, ele estava em um bar quando os criminosos, incomodados com sua presença, o agrediram, o sequestraram e o levaram até a beira do Rio Candeias. No local, a vítima foi torturada, teve o corpo mutilado e foi assassinada com extrema violência.
Após o crime, o corpo de Juscelino foi arrastado e jogado no rio, sendo encontrado no dia seguinte por um pescador.
Atuação do MP
Os promotores de Justiça Tereza de Freitas Maia Cotta e Marcus Alexandre de Oliveira Rodrigues atuaram na acusação e destacaram que o resultado reforça o compromisso do MPRO com a defesa da vida e o combate à impunidade.
“Casos como esse exigem resposta firme da Justiça. Buscamos não apenas responsabilizar os autores, mas também amparar as vítimas, suas famílias e a sociedade”, afirmou o Ministério Público em nota.
Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Divulgação/MP -RO









































