Iniciativa busca reforçar a preparação dos reeducandos inscritos no Enem PPL
O governo de Rondônia promoveu, nos dias 9 e 10 de dezembro, aulões preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL) em unidades prisionais de Porto Velho. A iniciativa, além de oferecer preparação educacional aos reeducandos, integra as ações do estado para reduzir a reincidência criminal e ampliar a segurança pública a longo prazo.
A ação foi realizada de forma integrada pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), por meio do Núcleo de Educação da Pessoa Privada de Liberdade (Nuedu) e pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc). A iniciativa busca reforçar a preparação dos reeducandos inscritos no Enem PPL; melhorar o desempenho nas provas, que serão aplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro, e elevar a escolaridade, fortalecendo as ações previstas no Plano Estadual de Educação Prisional.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a ação fortalece o processo de ressocialização. “Os investimentos em educação dentro das unidades prisionais, buscam promover um novo futuro com dignidade e mais segurança para a população”, salientou.
UNIDADES CONTEMPLADAS
As atividades, que reuniram aulas presenciais e materiais gravados, foram desenvolvidas nas seguintes unidades prisionais de Porto Velho:
Penitenciária Estadual Edvan Mariano Rosendo (Panda)
Penitenciária de Médio Porte (Pandinha)
Penitenciária Estadual Feminina Suely Maria Mendonça
Segundo o gerente de Reinserção Social da Sejus, Fábio Recalde, “mesmo nas unidades que não receberam os aulões, os internos puderam manter a rotina de estudos por meio do acervo da biblioteca e do reforço das aulas que acontecem diariamente, garantindo que todos tivessem acesso à preparação para a prova”, explicou.
CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO
Conforme nova regra divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC), a edição de 2025 do Enem voltará a permitir que os resultados sejam usados para emissão do diploma de ensino médio para maiores de 18 anos, desde que os participantes alcancem as pontuações mínimas exigidas.
A chefe do Nuedu, Vera Lúcia Carvalho, destacou que essa possibilidade representa uma chance real para os privados de liberdade avançarem nos estudos. “A conclusão do ensino médio não é apenas um documento, é um passo essencial para o ensino superior, programas sociais e oportunidades de trabalho no pós cumprimento de pena”.
O secretário de Estado da Justiça, Marcus Rito, afirmou que a oferta das aulas pré-Enem, reforça o compromisso da Sejus com políticas públicas que realmente geram resultados na ressocialização. “Garantir que os reeducandos participem do Enem e obtenham um bom resultado é oferecer uma oportunidade concreta de mudança. A prova abre portas para que eles concluam os estudos, ingressem no ensino superior e reconstruam seus caminhos fora da criminalidade.”
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