O pastor e escritor Renato Vargens, uma das vozes mais influentes da teologia protestante nacional, fez uma publicação em tom de ironia com relação ao atual governo do Brasil, tendo como foco a perseguição aos cristãos.
No Instagram, o líder religioso postou: “Da série: às vezes é melhor desenhar”. A frase faz alusão uma imagem onde pessoas que deveriam se preocupar com a perseguição aos cristãos, não existem, enquanto os que se dizem em prol da Palestina são muitos.
“As missões para eclesiásticas têm anunciado as mais variadas perseguições aos cristãos. Todavia, a imprensa nacional tem feito vista grossa ao que tem acontecido em países como Nigéria, Moçambique e outros. Na verdade, em muitos países, ser cristão significa assinar o atestado de morte”, comentou Vargens.
Seguidores do pastor expressaram apoio à sua publicação, com muitos destacando o que parece ser uma contradição na forma de lidar com a questão palestina. “O mundo jaz no maligno”, reagiu um internauta.
Histórico
Na manhã de sábado, 7 de outubro de 2023, coincidindo com o feriado judaico de Simchat Torah e o encerramento do festival islâmico do Sacrifício (Eid al-Adha), muçulmanos do grupo Hamas lançaram um ataque surpresa contra Israel a partir da Faixa de Gaza.
O ataque começou com uma intensa barragem de foguetes, com milhares de projéteis disparados contra cidades israelenses, incluindo Tel Aviv e comunidades próximas à fronteira com Gaza, sobrecarregando os sistemas de defesa aérea israelenses.
Simultaneamente, dezenas de muçulmanos do Hamas realizaram uma infiltração terrestre em grande escala, rompendo a cerca de segurança que separa Gaza de Israel. Utilizando veículos, motocicletas, embarcações e até ultraleves, os terroristas penetraram em várias comunidades israelenses próximas à fronteira, como Be’eri, Kfar Aza, Sderot e o local do festival de música Nova perto de Re’im.
Os muçulmanos engajaram-se em confrontos armados com forças de segurança israelenses, atacaram postos militares, como o de Nahal Oz, e invadiram residências civis. Durante os atos de terror, dezenas de civis israelenses foram mortos e sequestrados, incluindo mulheres e crianças.
As autoridades israelenses relataram, nos dias seguintes, que aproximadamente 1.200 pessoas foram mortas em solo israelense durante o ataque, a grande maioria civis, incluindo centenas de participantes do festival de música em Re’im. Mais de 240 pessoas foram confirmadas como reféns, sendo levadas para Gaza.
O Hamas, grupo terrorista muçulmano que governa a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificada como terrorista por Israel, Estados Unidos, União Europeia e outros países, reivindicou a autoria do ataque.