Erika Kirk perdoa o assassino do seu marido, Charlie Kirk, durante o seu funeral. Para a esquerda que comemorou a morte dele, dizendo que é a direita quem promove ódio, fica aí o exemplo do que é amor de verdade, não apenas retórica e narrativa. pic.twitter.com/kXuKIzhjO3
— Filipe Sabará (@FilipeSabara) September 21, 2025
Erika Kirk, viúva do influenciador cristão conservador Charlie Kirk, declarou que perdoa o assassino do marido durante um serviço memorial de uma hora realizado no Estádio State Farm, em Glendale, Arizona, no domingo. Segundo a organização, o evento reuniu dezenas de milhares de pessoas no local e foi assistido por milhões em todo o mundo.
Entre os oradores estiveram o presidente Donald Trump, membros de seu gabinete, funcionários da Turning Point USA e da TPUSA Faith, o pastor de Kirk, influenciadores da mídia conservadora e apresentações de artistas cristãos.
Durante seu discurso, Erika citou as palavras de Jesus: “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem”, e afirmou: “Eu o perdoo”. Em seguida, acrescentou: “Eu o perdoo porque foi o que Cristo fez, e é o que Charlie faria. A resposta para o ódio não é ódio. A resposta que conhecemos do Evangelho é amor, é sempre amor. Amor pelos nossos inimigos e amor por aqueles que nos perseguem”.
Erika recordou a fé do marido e a própria trajetória, mencionando uma fala dele no AmericaFest da TPUSA, há dois anos, sobre “sua submissão à vontade de Deus”, com referência a Isaías 6:8 (“Eis-me aqui, Senhor, envia-me”). Após aquele discurso, ela disse tê-lo aconselhado nos bastidores a consultá-la antes de repetir declaração semelhante, alertando: “Deus vai aceitar isso”. Segundo Erika, “E ele fez isso com Charlie”, em referência ao assassinato.
Kirk, 31 anos, foi baleado mortalmente por Tyler Robinson em 10 de setembro, na Universidade Utah Valley, durante uma sessão de perguntas e respostas no campus como parte da “America Comeback Tour”. Erika relatou que, ao visitá-lo no hospital após o ataque, “viu em seus lábios o mais leve sorriso”, descrevendo a expressão como “uma grande misericórdia de Deus nesta tragédia” e acrescentando que lhe disseram que “Charlie não sofreu”.
Ela afirmou que, onze dias após o crime, encontrou consolo nas palavras do Pai Nosso, citando “Seja feita a Tua vontade”. Também disse ter visto sinais de “misericórdia e amor de Deus” desde o assassinato: “Não vimos violência, não vimos tumultos, não vimos revolução. Em vez disso, vimos o que meu marido sempre orou para ver neste país: vimos um reavivamento”.
Segundo Erika, “na semana passada, vimos pessoas abrindo a Bíblia pela primeira vez em uma década; vimos pessoas orando pela primeira vez desde a infância; vimos pessoas indo a um culto pela primeira vez na vida”.
Ao tratar da ênfase de Charlie na família, Erika disse: “A maior causa na vida de Charlie era tentar reavivar a família americana”. De acordo com ela, quando falava aos jovens, ele apresentava “a visão de Deus para o casamento” e como, se vivida, “enriqueceria cada parte” da vida, “da mesma forma que enriqueceu a nossa”.
Erika elogiou a compreensão do marido sobre “o papel de Deus para um marido cristão” como “um homem que lidera para que eles possam servir” e dirigiu-se “a todos os homens que assistem ao redor do mundo”, encorajando-os a “abraçar a verdadeira masculinidade”. Pediu ainda que os homens “sejam os líderes espirituais de seu lar” e lembrou que maridos e esposas são “uma só carne, trabalhando juntos para a glória de Deus”.
Em mensagem às mulheres, afirmou: “O amor dele por mim me impulsionou a ser uma esposa melhor. Todos os dias, ele me honrava, e eu orava para ser a esposa que Deus precisava que eu fosse para o meu marido. Mulheres, tenho um desafio para vocês também. Sejam virtuosas. Nossa força está no desígnio de Deus para o nosso papel. Nós somos as guardiãs. Nós somos as encorajadoras”.