O podcaster, escritor e pregador Rodrigo Bibo é autor do livro O Deus que Destrói Sonhos, obra que alcançou a marca de mais de 600 mil cópias vendidas, tornando-se um best-seller nacional. Em 2025, ele lançou seu segundo sucesso editorial, Como se Tornar um Cristão Inútil, que figurou entre os títulos mais vendidos da editora Thomas Nelson Brasil durante a Bienal do Livro.
Antes de ganhar projeção como autor, Bibo já se destacava como criador e apresentador do podcast Bibotalk, conhecido por abordar temas teológicos e doutrinários de forma franca e acessível. Em entrevista ao PodCrê, o comunicador relatou aspectos de sua trajetória pessoal e espiritual.
Rodrigo Bibo contou que não cresceu em um lar cristão e que sua conversão aconteceu aos 17 anos de idade. A partir desse momento, passou a se dedicar ao estudo das Escrituras e desenvolveu um forte interesse pela teologia. Em sua primeira experiência eclesiástica, seguiu rigorosamente as normas e costumes da denominação que frequentava, o que incluía práticas como dormir de calça, já que o uso de bermudas era considerado inadequado. Com o tempo, relatou ter compreendido melhor o conteúdo bíblico e se afastado de posturas que descreve como “radicais”.
O autor também lembrou que sua afinidade com a comunicação surgiu ainda jovem, quando trabalhou na rádio de sua igreja local. Ele afirmou que acabou demitido por expressar opiniões consideradas polêmicas, incluindo sobre o dízimo, experiência que mais tarde o motivou a criar o Bibotalk, um dos primeiros podcasts cristãos do país, anterior à popularização do formato. O programa rapidamente atraiu um público fiel, interessado em discussões teológicas pouco tratadas nos púlpitos tradicionais.
Em relação às suas obras, Bibo explicou que o livro O Deus que Destrói Sonhos tem como objetivo levar os cristãos à reflexão sobre a forma como se relacionam com Deus, alertando contra atitudes imaturas de exigência e autossuficiência espiritual.
Já Como se Tornar um Cristão Inútil aborda a condição humana diante da graça divina, destacando que a natureza caída do ser humano impede qualquer senso de mérito próprio. Ambas as obras, segundo o autor, buscam estimular uma fé mais consciente, humilde e enraizada nas Escrituras.