A ex-médium Jenn Nizza, que hoje lidera um ministério cristão voltado para pessoas que deixam o ocultismo, manifestou publicamente sua preocupação com a influência da nova sequência cinematográfica do filme “Wicked”, também considerado um musical.
Em um episódio recente de seu podcast “Ex-Psychic Saved”, Nizza alertou que a produção, ao retratar e romanticizar a bruxaria, poderia representar uma forma de “doutrinação demoníaca” direcionada ao público jovem.
“Tem influência de bruxaria e está romantizando o assunto”, afirmou Nizza sobre o filme. Com base em sua experiência de décadas no ocultismo antes de sua conversão ao cristianismo, ela argumentou:
“Como alguém que viveu no mundo do ocultismo e da Nova Era por muitos anos, este filme mexe com a sensibilidade de muitas pessoas, sugerindo que deveria haver alguma compaixão pela bruxa má e sugere que pode haver bruxaria boa”.
Ela classificou essa mensagem como “perigosa”, explicando que, em sua perspectiva, “bruxaria envolve invocar demônios, não importa se você se considera uma bruxa boa ou má”.
Críticas de Grupos Conservadores
As declarações de Nizza alinham-se com alertas previamente emitidos por organizações como a One Million Moms. O grupo afirma que a Universal Pictures, estúdio responsável pela adaptação do filme “Wicked”, estaria utilizando o musical para promover agendas ligadas ao ocultismo e à identidade LGBTQIA+ para um público infantil.
Em comunicado em seu site, o grupo declarou: “Precisamos da sua ajuda para garantir que o maior número possível de pessoas esteja ciente da Universal Pictures empurrando a agenda LGBT para famílias, particularmente crianças, no musical Wicked”.
A organização criticou o que chamou de “enorme quantidade de bruxaria e feitiçaria” no enredo, além da representação de personagens queer. “Em vez de um musical edificante da Broadway sobre amizade e família, talentos e recursos foram usados para criar um filme sombrio e normalizando o estilo de vida LGBT”, acrescentou.
A adaptação cinematográfica, dividida em duas partes, teve sua primeira parte lançada em 2024 e a sequência, “Wicked: Parte Dois”, estreou em novembro de 2025.
O grupo One Million Moms destacou que “quatro dos personagens principais do filme são abertamente queer ou gays na vida real”, interpretando isso como uma “tentativa flagrante da Universal de normalizar as paixões entre pessoas do mesmo sexo”.
Contexto da Produção e Declaração do Autor
O filme é estrelado por Ariana Grande, no papel de Glinda, e Cynthia Erivo, como Elphaba. A obra é baseada no romance de 1995 “Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West”, de Gregory Maguire, que por sua vez é uma reinvenção da história clássica de “O Mágico de Oz”.
Em entrevista à revista Them, Gregory Maguire comentou sobre a representação dos relacionamentos na trama, descrevendo a sutileza com que são apresentados como “intencional”. A afirmação do autor é frequentemente citada pelos críticos como evidência de que as escolhas narrativas e de representação no filme Wicked são deliberadas. Com: CBN News.








































