Em aparição recente em mídia digital, o ex-técnico do Liverpool Jürgen Klopp abordou a dimensão espiritual que tem orientado sua trajetória pessoal e profissional. Em conversa com Steven Bartlett para o podcast “Diary of a CEO”, o ex-comandante do Liverpool detalhou as origens familiares de sua convicção faith-based.
O testemunho do técnico remonta à infância, com referência específica aos hábitos devocionais maternos como fundamento de sua formação religiosa. Essa base familiar teria estabelecido, segundo Klopp, parâmetros permanentes para sua compreensão existencial, consolidando-se em crença adulta na realidade divina.
“Minha mãe orava toda noite antes de ir para a cama. Então, para mim, isso é o que se faz”, disse ele. “Deus é real – para mim. E Jesus, claro”.
O histórico de declarações públicas sobre o tema inclui registros em veículos alemães desde 2004, quando caracterizou Jesus Cristo como figura histórica central e referenciou o significado teológico da crucificação.
“Jesus Cristo é a pessoa mais importante da história. Para mim, essa é uma resposta fácil… No final [de sua vida], ele levou todos os pecados sobre si e foi pregado em uma cruz… Não precisamos fazer isso [pagar pelos nossos pecados], e isso é um grande conforto”, disse ele em outra ocasião.
A consistência em abordar o assunto aparece em sua afirmação ao Frankfurter Rundschau sobre a incompatibilidade entre fé genuína e reticência em compartilhá-la.
A relação prática com práticas eclesiásticas foi contextualizada pelo ex-técnico do Liverpool mediante conflito de horários entre compromissos esportivos e cultos dominicais, com o ex-treinador desenvolvendo interpretação pessoal sobre compatibilidade entre devoção e paixão futebolística.
“Eu fui à igreja, tive um breve período, mas pensei que, como a igreja de domingo de manhã era quando eu jogava, eu tinha que ir à igreja, mas não podia mais jogar futebol, mas isso durou exatamente uma partida, um domingo”, acrescentou. “Então pensei que Deus não pode ser tão duro, Ele não pode pensar que eu tenho que ir à igreja quando eu amo tanto futebol, não pode ser tão difícil.”
No plano profissional, a transição pós-Liverpool – clube onde dirigiu por nove temporadas e obteve conquistas como Champions League e Premier League – concretizou-se com ingresso no conglomerado Red Bull GmbH, onde assume funções executivas no departamento de futebol.
A mudança do ex-técnico do Liverpool não alterou seu perfil público, que mantém a espiritualidade como componente identitário relevante.









































