Riley, que competiu em disputas universitárias de natação, participou de um evento na igreja Cornestone Chapel, na cidade de Leesburg, Virgínia (EUA) e afirmou ao pastor Gary Hamrick que sua decisão de travar “a luta” contra o lobby trans foi motivada pela compreensão de que é preciso se posicionar contra injustiças.
“Sempre fui espiritual. Mas no ano passado, eu realmente fui despertada espiritualmente. Eu vi tão evidentemente como Deus se move através das pessoas, como Ele tem Sua mão sobre mim nesta situação, nesta luta”, disse a nadadora de 23 anos.
Riley contou que sua postura despertou a ira da militância LGBT: “Também vi com tanta evidência como Sua oposição funciona e se move através das pessoas de maneira diferente”, ponderou ela, acrescentando que o progressismo “está assolando este país”.
“Acho que todos podemos concordar que esta é uma batalha espiritual. Não está mais certo contra errado, bom contra mau. Isso é moral contra o mal”, enfatizou.
Lobby trans
Todo o problema que Riley decidiu enfrentar começou quando foi informada que teria que competir com Will Thomas, um nadador masculino de 1,85m, que havia mudado seu nome para Lia Thomas depois de ter nadado por três anos pelo time masculino da Universidade da Pensilvânia.
De acordo com informações do portal The Christian Post, Riley foi informada que, não apenas competiria contra Thomas, mas também dividiria o vestiário com ele e as demais nadadoras.
“Sabíamos que estaríamos competindo contra Thomas, que tem 1,85. Mas [até então] não sabíamos que estaríamos nos trocando [juntos] em um vestiário até que estávamos realmente nos trocando no vestiário. E, novamente, deixe-me repetir, este é um homem de 22 anos de 1,85 que estava expondo totalmente as partes masculinas em nosso vestiário, onde estávamos nos despindo simultaneamente”, desabafou.
Diante da situação e da omissão de treinadores e representantes, Riley afirmou que ela tomou a dianteira para denunciar os absurdos: “Foi um tapa na cara. Essa percepção de ‘se nós, como mulheres, não estivéssemos dispostas a nos defender, como podemos esperar que alguém nos defendesse?’ […] Isso está acontecendo continuamente. E se falarmos, somos imediatamente rotulados com algum nome. Eles vão te chamar de tudo sob o sol, seja ‘transfóbico, homofóbico, racista, supremacista branco, terrorista doméstico’. Eles vão jogar tudo em você e esperar detê-lo e silenciá-lo”, afirmou.
Ao final de seu testemunho na igreja Cornestone Chapel, Riley afirmou que tem alicerçado sua fé na Bíblia: “Meu versículo favorito […] é Romanos 8:18: ‘Pois os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada’. E para ser sincera, esse sempre foi meu versículo da Bíblia favorito e era o meu favorito quando eu era mais jovem porque eu realmente o relacionava com a natação. Então, o sofrimento eram os treinos. Mas quando você ganhava, fazia tudo parecer vale a pena”, comentou.
“E, claro, também se aplica à minha vida espiritual. Mas agora, notei o mesmo versículo, o quão aplicável é no que estou lutando agora. O sofrimento, que é claro, a reação, o pedágio emocional. Quero dizer, há muito sofrimento no que faço agora. Mas vale muito a pena quando você entende o que está em jogo e quando você entende pelo que está lutando, que é, claro, esta próxima geração”, finalizou.
Fonte: Gospel Mais